quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Ponderações sobre o Windows Live Mesh

Windows Live Mesh (logo).De todas as mudanças e novidades do Windows Live Wave 4, considero a mais importante, a longo prazo, a criação do Windows Live Mesh.
A origem desse aplicativo foi bastante conturbada, confusa. O Windows Live Mesh é resultado da fusão de dois aplicativos próximos que antecederam-no, o Live Mesh e o Windows Live Sync.
O Live Mesh era a proposta da Microsoft para a criação de uma plataforma online e compatível com vários sistemas e dispositivos. Oferecia 5 GB de espaço online para cada usuário, e permitia que esse conectasse e sincronizasse computadores rodando Windows ou Mac OS X e, futuramente, smartphones, além de oferecer acesso remoto, via navegador. Era uma plataforma porque aplicativos de terceiros poderiam, em tese, conectar-se a ela e explorar os recursos de armazenamento e colaboração para outras atividades variadas.
Já o Windows Live Sync era a evolução do antigo FolderShare, um programa para sincronizar arquivos entre dois ou mais computadores, sem integração com a nuvem. Esse era, no tocante à sincronia, a maior diferença para o Live Mesh; enquanto esse mantinha uma cópia dos arquivos num servidor da Microsoft, acessível a partir de qualquer PC via autenticação, o Windows Live Sync não, apenas sincronizava arquivos entre dois ou mais computadores, sendo, portanto, necessário que as máquinas permanecessem ligadas ao mesmo tempo para a transferência de arquivos.
O então novo Windows Live Sync marcaria a fusão dos dois produtos num só. “Marcaria”, no pretérito, porque às vésperas do lançamento da versão finalo nome foi alterado para Windows Live Mesh, detalhe que, esperamos, não mude mais daqui para frente…
Mudaram o nome, o programa passou a integrar o Windows Live Essentials (antes, era um download à parte), e acabou de vez com uma das maiores redundâncias da Microsoft. Muito bom!
Tomando como paradigmas os dois serviços nos quais se baseia, o novo Windows Live Mesh é excelente. Há clientes para Windows e Mac OS X , e a porção da “nuvem” permanece, agora incluída no Windows Live SkyDrive , com os mesmos 5 GB do antigo Live Mesh. Mas, hoje, o cenário mudou, existem concorrentes poderosos e a pergunta a ser feita é: o que poderia ter melhorado, mas não foi?
Na Internet, teria sido genial se o espaço online do Windows Live Mesh não fosse apartado do do Windows Live SkyDrive, mas compartilhado com esse. Explicando a situação: no Windows Live SkyDrive, existem duas cotas. A de 25 GB é para arquivos hospedados no servidor; a de 5 GB, é para os arquivos sincronizados via Windows Live Mesh.
Seria um passo ousado se a Microsoft “misturasse” as duas cotas. 25 GB para seus arquivos na Internet, com a opção de sincroniza-los com seu computador ou não.
Partindo da premissa de que esse cenário se concretizasse, o usuário poderia conectar sua Windows Live ID à conta de usuário do Windows 7 e compartilhar/enviar pastas na Internet, via Explorer, a partir do menu de contexto, junto às opções “Compartilhar…”, atualmente restritas à rede local e aos usuários da máquina. Já imaginou o quão matadora seria essa solução?
Windows Live Mesh em sincronia com a nuvem.
Windows Live Mesh em sincronia com a nuvem.
Outro detalhe que reforça essa condição de “filho bastardo” do Windows Live Mesh é a falta de integração com outros serviços do Windows Live na porção Web. Nos arquivos hospedados no Windows Live SkyDrive, documentos suportados pelo Office Web Apps são abertos no navegador, e imagens, exibidas pelo Windows Live Fotos. Mas se o arquivo estiver nos 5 GB do Mesh, esqueça, o navegador simplesmente faz o download dele.
Como nem tudo são problemas, o Windows Live Mesh tem alguns truques muito interessantes, como usar a rede, em vez da Internet, para sincronizar computadores num mesmo domínio, e permitir o compartilhamento de diversas pastas espalhadas pelo disco, coisa que o Dropbox, um dos seus principais concorrentes, ainda não faz.
Dado todo o histórico das ferramentas de sincronia da Microsoft, o Windows Live Mesh representa progresso. Acabou com a confusão de aplicativos ao unificar os dois mais fortes da empresa, integrou-se (parcialmente) ao ecossistema do Windows Live e servirá de primeiro contato com armazenamento na nuvem a muita gente.
Há rumores de que o vindouro Windows 8 será fortemente baseado na Internet, cenário que, caso se concretize, dependerá muito do Windows Live Mesh caso o programa sobreviva à próxima onda do Windows Live. A versão atual não satisfaz heavy users totalmente, mas pavimenta o caminho para o futuro. Quando o Windows Live Mesh “Wave 5” aparecer, ele poderá mudar profunda e positivamente o Windows e até mesmo a computação pessoal como a conhecemos.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Microsoft lança portal Pinpoint

Ferramenta é vitrine de produtos e serviços dos parceiros e traz facilidade para os clientes, que encontram de forma rápida e fácil soluções Microsoft



Recentemente, a Microsoft lançou o Pinpoint, um portal que reúne informações de parceiros que vendem e são desenvolvedores de tecnologias baseadas na plataforma da empresa. Voltado para clientes interessados em soluções de software e serviços profissionais, o portal substitui uma antiga ferramenta, bem restrita, que apenas listava de forma simples os parceiros. “O Pinpoint é uma vitrine virtual para os nossos parceiros”, explica o responsável por Marketing Digital para Parceiros, Marco Andrei Kichalowsky.
Além de trazer informações sobre produtos e serviços oferecidos pelos parceiros, o portal tem ainda outros diferenciais, como ferramenta de busca com filtros variados, possibilidade de link direto para demos do software, downloads testes e páginas de compra on-line do parceiro, além de artigos, informações relevantes sobre a plataforma Microsoft e ainda um ranking de avaliação dos clientes que podem opinar sobre os parceiros. Funciona assim: o cliente, ao comprar um produto e utilizar o serviço de um parceiro, acessa o Pinpoint para deixar uma avaliação. O resultado fica disponível na home do portal em três categorias: melhores empresas, melhores aplicativos e melhores serviços. “Essa é uma oportunidade para o parceiro se destacar, que pode solicitar aos clientes que entrem no portal e revelem sua satisfação. É um sistema de avaliação que pode influenciar seus pares e fazer com que mais parceiros busquem a qualidade e a excelência”, diz Kichalowsky.
O portal é um benefício do programa de parceiros da Microsoft (MPN) e está sendo bem recebido. “Já temos alguns retornos de parceiros e notamos que eles estão bem entusiasmados com a nova ferramenta”, conta Kichalowsky. Segundo ele, esta é uma grande vantagem para os parceiros se tornarem conhecidos e conseguirem avançar nos negócios. “O Pinpoint é mais um benefício que oferecemos aos parceiros que se associam à Microsoft, pois este é um canal central do trabalho deles, gerador de demanda.” O cliente também ganha com isso. “Para o cliente, a ferramenta facilita e torna muito mais rápida a busca por um produto ou serviço.”
O lançamento do Pinpoint aconteceu em 5 de outubro, durante o IX Encontro de Parceiros, evento anual em que são apresentadas novidades e estratégias para este público. Na sequência, houve uma campanha de marketing para comunicar a novidade aos clientes, principalmente, por meio de newsletters e do site Microsoft. “Quem acessa o site e clica em comprar produtos será direcionado ao Pinpoint. Uma das formas de tornar a ferramenta conhecida.” Já são mais de 1500 parceiros associados que possuem produtos e serviços disponíveis no novo portal.
Para conhecer o Pinpoint, clique aqui
Competências
Outro destaque que o Pinpoint disponibiliza é o perfil e quais competências Microsoft o parceiro possui, ou seja, capacidades específicas que tem em relação a um serviço ou a um software que vende. Existem as competências silver e gold, para adquiri-las há uma série de requisitos, como depoimentos de clientes satisfeitos, apresentação de estudos de caso, além de um plano de negócio.
Ao conquistá-las o parceiro pode acessar uma variedade de benefícios, recursos e ferramentas que ajudam a gerar lucratividade. “Se há um parceiro que possui competência em software CRM e o cliente busca por este serviço, o parceiro estará em destaque, o que vai transmitir confiança ao cliente e poderá ser determinante na compra do produto e contratação do serviço.”
Para conhecer outras informações sobre as Competências Microsoft, acesse aqui.

Como a Microsoft está facilitando o desenvolvimento com PHP

 Em um post escrito especificamente para detalhar como a Microsoft tem facilitado o desenvolvimento com PHP, o desenvolvedor Rafael Dohms conta sua experiência - e da comunidade PHP - com a companhia. Dohms detalha a visita feita à sede da empresa para uma conversa informal, na qual foi apresentado às novas ferramentas da Microsoft para os desenvolvedores PHP e teve a oportunidade de dizer o que pensava sobre elas, o que falta, o que está quebrado e como arrumar.


"A minha impressão sobre as novas ferramentas foi bem clara, ele cuidaram de problemas muito importantes, mas mais que isso, problemas que foram citados no Microsoft Web Developer Summit (MSWDS) que pude participar em 2009, foi muito gratificante perceber isto, pois significava que eles estavam prontos para escutar e realmente estavam levando nossas opiniões em consideração, tornando esta reunião muito mais importante e mostrando que temos uma parcela de participação no assunto", escreveu Dohms.


O post ainda detalha como, do ponto de vista de Dohms e da comunidade PHP, a Microsoft está facilitando o desenvolvimento com PHP.


Abaixo reproduzimos o texto de Dohms, exatamente como foi postado em seu blog pessoal. Confira!


“Montar uma pilha LAMP (Linux, Apache, MySQL, PHP) completa em um servidor linux é algo relativamente simples se você possui conhecimentos básicos de Linux a da linha de comando, mas aqui no Brasil temos uma grande parcela de programadores PHP usando Windows como seu primeiro ambiente de desenvolvimento, especialmente se analisarmos o nível mais iniciante da comunidade (desenvolvedores experientes geralmente estão em linux ou mac hoje em dia). Isso significa que no nível de entrada a primeira experiência de um programador com PHP é em uma pilha WAMP (Windows, …). Sem dúvida você pode usar soluções como o XAMPP ou WAMP Server para instalar a pilha completa, mas convenhamos Apache e PHP no Windows é no máximo horrível, e isso deixa uma má impressão nos desenvolvedores. Qual é a solução? Bem, é o IIS, mas levanta a mão ai os iniciantes que tem a mínima idéia de gerenciamento de IIS ou configuração, ou até mesmo quem quer saber disso. Estou chutando, mas aposto que poucas mão estão levantadas agora.




Entra em cena o Web Plataform Installer, lançado alguns anos atrás ele resolve este problema muito bem, instala a pilha e aplicações como Drupal ou WordPress ou qualquer software relacionado e configuração necessária. Ele ataca diretamente na raiz o problema de se ter uma pilha funcionando, e ele faz isso muito bem na versão 2.0. O que vimos na reunião me fez acreditar que isso vai melhorar ainda mais: WebPI 3.0, atualmente em beta.




Esta versão também marca o lançamento do PHP Manager que faz a tarefa de configurar e gerenciar instalações de PHP mamão com açúcar, e ainda nos dá outra possibilidade muito bacana, ter múltiplas versões de PHP rodando lado a lado na mesma máquina, cada site rodando em uma versão, isso significa que você pode hospedar sua aplicação legado e ter uma novinha em folha rodando PHP 5.3 na mesma máquina. Isso é realmente bom para aquele perfil de iniciante que agora pode ter em suas mãos muito poder e com uma curva de entrada muito baixa. Isto também ajuda outra camada de desenvolvedores, os criadores de frameworks a aplicações, pois isso torna muito fácil o processo de subir máquinas virtuais com Windows e testar seu novo release em diversas versões do PHP, quantas vezes você já sofreu pra fazer isso?




Outro pacote bem interessante é o WebMatrix, que fornece um ambiente de desenvolvimento completo com todos os pacotes “Express” e inclui uma IDE leve e simples para trabalhar com código. Mas a parte mais legal é que ele também cuida de um problema que todos nós no MSWDS falamos em coro, “fazer deploy para servidores Windows é doloroso”. É a função “publicar” que permite conectar sua máquina com um servidor Windows e fazer o deploy completo direto da ferramenta, um simples apertar de botão, que tal isso para facilitar a vida?




Ainda falando de WebPI outra funcionalidade muito bacana: Galeria de Aplicativos. Imaginem um feed com centenas de aplicativos a um simples clique de uma instalação completa, isso é muito bom para aquelas rotinas diárias e simples, como subir uma instancia de WordPress para sua vó. Mas ela vai muito além disso para aquela parcela de desenvolvedores que baseia sua carreira em vender aplicativos comerciais ou gratuitos. O motivo é simples, se você entra em programas como o Website Spark, você pode colocar seu sistema/aplicação lá, a um clique de distancia do seu público alvo. Que tal isso para espalhar sua aplicação?




A Microsoft também foi além e deu a nós programadores PHP uma solução de “cloud”, já que o Google fez cara feia no Google App Engine, podemos olhar melhor para o Azure, mas deixarei isso para um post dedicado.




Como uma pessoa que participou da iniciativa da Microsoft de extender a mão para a comunidade PHP e que teve a oportunidade de apontar os erros deles e aplaudir seus sucessos, eu realmente queria compartilhar esta mensagem com vocês, pois acrdito que chegamos a um ponto “divisor de águas” onde o Windows se torna um jogador titular na pilha PHP, junto do Linux, como o Rasmus mesmo falou.”




Origem: http://blogs.msdn.com/b/itnews/archive/2011/01/18/como-a-microsoft-est-225-facilitando-o-desenvolvimento-com-php.aspx